Sonhos e Videogames - Parte 3 (The Legend of Zelda: Ocarina of Time - Nintendo 64)
Olá,
agora é uma bela tarde de domingo, na qual coloco aqui meus pensamentos e
sentimentos, não da infância, mas sim
da minha idade adulta e, não estou falando mais do Master
System - apesar dele continuar em minha alma - pois, agora, falarei sobre “The
Legend of Zelda: Ocarina of Time” (1998 – Nintendo
64), considerado o melhor jogo da história.
Não vou fazer um spoiler do enredo, que é incrível, complexo e inacreditável, mas sim, narrar e descrever como esse jogo toucou minha alma, de tal modo que nem consigo explicar. A primeira vez que vi Zelda: Ocarina Of Time, foi num shopping de São Carlos/SP, exposto numa vitrine de uma loja de brinquedos muito famosa pelo Brasil, num Nintendo 64, e foi inacreditável, os gráficos o som... Já tinha jogado Zelda no cartucho dourado do Nintendo 8 Bits, na época (pré-adolescente) foi um impacto e tanto, mas depois de muitos anos sem jogá-lo, ver o Ocarina Of Time foi uma surpresa incalculável. Não vi ninguém jogando, só o vídeo de apresentação. Parei em frente à loja e fiquei fascinado, estava com minha amada esposa e com um casal de amigos. Sabia que naquela etapa da vida jamais teria dinheiro para comprar o Nintendo 64 com o Zelda. Isso provavelmente era em 1999.
Em 2003 eu tive esse dinheiro para comprá-los usados, e foi assim que ocorreu, eu comprei, morava em Araraquara/SP na época. O jogo
veio com uma revista de videogame com o detonado completo dele. O rapaz que meu
vendeu parecia estar arrependido de me vender, ligamos os cabos e colocamos
para funcionar, era pequena minha TV mas, mesmo assim, fiquei impressionado. Começou o jogo e eu perguntei: "- cadê minha espada?". Ele me olhou impressionado
(muito desapontado) e disse:
“a espada, você tem que conseguir!”
E
é assim na vida! Na vida, a espada nós temos que conseguir, caso contrário, não
há jogo... O Zelda foi minha companhia por quase uma semana, na qual minha esposa
estava em uma viagem acadêmica, foi quando quase zerei (terminei) o jogo. Fiz
80%. Não saia de casa, não ia pra faculdade, e o meu trabalho... o meu trabalho
era meu hobby (uma oficina de
poesia).
Mesmo assim não conseguir terminar o jogo. E
depois, sempre num péssimo negócio, fiquei sem o N64 e os jogos...
Só voltei a jogar em emulador (Computador) com legendas em português e inúmeros poderes desbloqueados, louco para ver o final, zerei no emulador... Não vou contar o final, mas quem sabe, sabe que é especial. Assim como se encaixa todo o enredo, desde o sim para a árvore mágica, até a última espadada. É uma aventura imensa...
Não é de forma gratuita que esse jogo foi considerado o melhor jogo da história. Alguns anos depois comprei um Nintendo 3DS e, com o passar do tempo, comprei o: “The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D”... A lenda continua... A história de um bravo garoto e sua princesa também...
Leonardo Daniel
(Esta crônica foi cedida voluntariamente pelo amigo, leitor e poeta Leonardo Daniel e publicada, originalmente, em no Jornal Centro-Oeste: www.poetaleodaniel.com)
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