O que te chama mais a atenção nos jogos? Gráficos? História? Música? Desafio? Level design? Personagem cativante? Ou um equilíbrio entre todas essas coisas?

Esse, com certeza, é um daqueles assuntos que geraria polêmica nas comunidades gamers e dividiria opiniões (mas qual não causa né? Ainda mais hoje que o povo gosta de uma discussão hahaha).

A verdade é que muitos da minha geração se adaptaram, mas eu não.

Hoje em dia, muitos comentam como os gráficos estão cada vez mais realistas, de modo que, se pegarmos um parente desavisado e desatualizado, tipo um pai, mãe ou avô, dá pra fazer uma pegadinha, dizendo que certas cenas do jogo são, na verdade, um filme e, é claro, depois contar a verdade, que se trata de um jogo atual.

Pois bem, conforme a computação gráfica foi evoluindo, os efeitos especiais do cinema e os gráficos dos consoles evoluíram juntos, buscando alcançar, cada vez mais um nível próximo da perfeição.

Mas o que realmente importa em um jogo? Gráficos? História? Música? Desafio? Level design? Personagem cativante? Ou um equilíbrio entre tudo?

Confesso que, para mim, um saudosista que nasceu no início dos anos 80 e que sempre teve os seus consoles com 2 ou 3 gerações de atraso, que é bem difícil se acostumar com o cenário que as últimas gerações tem proporcionado.

Eu testemunhei grandes franquias nascendo, como Mario, Sonic, Megaman, Castlevânia, dentre outras.

Eram mecânicas simples, gráficos simples, porém, não faltava capricho e criatividade por parte dos desenvolvedores. Gráficos coloridos, personagens cativantes, desafios incríveis, músicas compostas com muita inspiração e que te ajudavam ainda mais no processo de imersão do jogo.

Lá vai um Nintendista elogiar o Sonic  de novo hahaha. Mas desde o primeiro Sonic para o Megadrive, essa harmonia é algo que impressiona até hoje. Tudo na medida certa e cada level design mais lindo que o outro.

Eu jogo até hoje os jogos das gerações de 8 e 16 Bits, pela nostalgia e diversão que me proporcionam. Jogo no console, PC, emulador de PS2, não importa onde. E acho que vou ficar com o Wii, o PS2 e um Dynavision 4. Não pretendo me atualizar não. Os tempos mudaram, eu sei. Uma grande fatia do mercado de jogos já não é mais destinada ao público infantil e sim ao adulto. Os poucos jogos que eu tenho interesse em jogar atualmente saíram pra Nintendo Switch e são: Mario Kart 8 e Horizon Chase, ambos com raízes no passado, um que vem de uma franquia clássica e outro que faz referência aos clássicos Outrun e Top Gear.

Lá atrás, no final dos anos 90 e início de 2000, um jogo, que posteriormente se tornaria uma franquia, foi o divisor de águas, mudando para sempre o cenário dos games e popularizando o gênero survival horror. É, eu estou falando dele, Resident Evil. Lembro-me da primeira vez que vi o jogo e pensei: Sério mesmo que este será o futuro dos games?  E foi mesmo. O gênero é derivado do horror, mas com a diferença que você pode derrotar os monstros. Junte isso a zumbi-mania (como eu chamo) e pronto: Um monte de jogos do gênero. Muito sangue e violência. Tá certo que cada um tem a sua opinião e o intuito aqui não é desrespeitar ninguém, mas, qual é a graça disso?

Até hoje, quando quero escapar da vida adulta, com seus problemas e contas, ligo o meu console e vou me divertir. Ativo a suspensão de descrença e entro de cabeça na história que o jogo me apresenta. Esses dias, virei (zerei) Rushing Beat Shura pela milionésima vez e foi tão bom quanto a primeira. A harmonia entre gráficos, música, jogabilidade, caminhos alternativos... sentiria a mesma emoção virando Streets of Rage 2 ,Final Fight 3, Knights of the round ou até mesmo Capitão Commando. Todos ótimos beat em ups que envelheceram muito bem.

Estes são só alguns exemplos do gênero. Poderia falar de tantos jogos bons de navinha, corrida, luta, futebol, RPGs, plataforma, dentre outros gêneros.

Mas gostaria de saber qual a sua opinião. Pra você o que é mais importante num jogo e quais gerações de console você prefere, as antigas até o no máximo a do PS2 ou as atuais?




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