Lembranças que Vão Muito Além dos Videogames

    Olá amigos leitores, tudo bem com vocês? Espero que estejam bem. No post de hoje gostaria de compartilhar com vocês uma foto. Sim, uma foto, mas que me trouxe a memória diversas boas lembranças que vão muito além dos videogames.


    No dia 13 de março de 2023 postei no perfil do Instagram “Memórias de um Gamer” uma foto dos tempos de jogatina que encontrei no meio de milhares de fotos que tenho salvas no notebook. Essa postagem foi a que mais obteve engajamento em dois anos de existência do perfil, não foram números expressivos, mas um pouco acima da média costumeira no que se diz respeito a posts apenas com imagens.


    Enfim, hoje vendo e revendo esse post me veio a memória muitas boas lembranças além daquelas que elenquei naquele momento, e eu acredito que são as mesmas, ou pelo menos parecidas com as lembranças que foram despertadas na mente daqueles que interagiram com o post. Hoje vivemos em uma época em que temos o hábito de registrar todos os momentos especiais seja através de fotos ou de vídeos, o que não acontecia antigamente porque não tínhamos tanto acesso às tecnologias que temos hoje, por isso essas raras fotos dos tempos em que nos reuníamos para jogar videogame nos anos 80, 90 e até nos anos 2000 se tornaram tão especiais para muitos de nós.


    Pensando nisso gostaria de aproveitar o espaço para compartilhar com vocês leitores essas boas lembranças. E para facilitar a visualização de cada uma delas vou plagiar aqui a estrutura do livro Devo Gamer (rsrs) do Luiz Miguel dividindo as lembranças em fases de acordo com a legenda apresentada na foto. Vamos lá?



Acompanhe as as lembranças de cada Fase apontada na foto


FASE 1: Esse é meu irmão em um raro momento jogando um jogo sem ser futebol. Meu irmão gostava de videogame mas não mesma proporção que eu, se é que me entendem, e a diferença de idade entre nós dois é de praticamente dez anos, acho que por esses motivos não passamos muito tempo jogando juntos. E meu irmão era daqueles que só jogava futebol. Comecei ensinando ele a jogar International Superstar Soccer De Luxe no Super Nintendo, passamos pelo Winning Eleven no Play 1 e quando chegamos no PES do Play 2 já era ele quem me ensinava, não conseguia ganhar uma partida dele. Ele não perdia nenhuma atualização do Bomba Path, tinha jogos e mais jogos de futebol.


FASE 2: O player 2 da foto é meu primo e amigo de infância Márcio (vulgo Chico ou Chiquinho). Jogávamos juntos desde crianças, em um tempo em que eu nem sonhava (quer dizer, até sonhava, mas era um sonho bem distante) em ter um videogame, o Chico ganhou um Master System 2 que se não me falha a memória tinha o jogo Alex Kid in Miracle World. Era na casa dele que aconteceram as maiores e melhores reuniões de jogatinas, era muito menino que se juntava em frente a TV para jogar clássicos como Jogos de Verão, Super Futebol e Astro Warrior, além do querido Alex Kid, contando rapidamente agora poderia citar o nome de oito a dez crianças reunidas naquela sala. Aquela época era muito boa.


FASE 3: Meu PlayStation One, um sonho realizado. Comecei a trabalhar de carteira assinada em 2004, na época ganhando menos que um salário mínimo porque recebia por hora trabalhada. Não tive paciência para juntar o dinheiro, então resolvi comprar meu PS One em sete “suaves” prestações que levavam do meu bolso quase metade do meu salário. Mas não me arrependi, posso dizer hoje que o PS One foi o console com que eu mais me diverti, seja sozinho, com meu irmão ou reunindo os amigos.


FASE 4: TV de tubo, se não me engano da marca sharp. Ficou comigo desde o tempo do meu primeiro videogame, o Memory Game da Milmar, passando pelo Super Nintendo, PS One e Nintendo 64. Levei a TV comigo depois que casei e por um bom tempo joguei clássicos como Resident Evil 4, God of War e Need For Speed do PS2 nela.


FASE 5: Esse era um som da CCE que tinha no meu quarto para fazer umas gambiarras. Era bem antigo, daqueles que possuíam toca disco ainda, mas gostava de usar ele para ligar no aparelho de DVD para assistir filmes, ligava vários alto-falantes velhos nele e espalhava pelo quarto para parecer os famosos home theater que eram vendidos na época. Me lembro também que naquele tempo, como minha cama ficava próximo ao aparelho, passei a ter o hábito de dormir com o som ligado bem baixinho ouvindo música, kkk, era uma forma que encontrei para relaxar quando ia dormir.


FASE 6: Para decorar a parede do meu quarto gamer da época, um belo pôster de Resident Evil 4 retirado da Revista PlayStation. Uma coisa que sempre fui apaixonado, revistas, principalmente as de games. Me lembrei que existia uma banca de jornal e revistas praticamente em frente ao meu trabalho, passava lá todos os dias e ficava folheando as revistas e sempre que podia comprava uma.

Para concluir este momento nostálgico gostaria de compartilhar mais dois objetos presentes nesta foto que literalmente vão muito além dos videogames, e que realmente não fazem parte do mundo game. Vem comigo!!!


FASE EXTRA 1: Em cima da televisão colocava para enfeitar o quarto alguns brinquedos, mais um hobby meu naquele período, esse confesso que ainda carrego comigo e procuro passar para meus filhos de forma saudável. Mesmo sendo apaixonado por videogame sempre procuro incentivar meus filhos a terem outras formas de diversão sem ser em frente as telas, e umas das coisas que eles acabaram pegando gosto é brincar com carrinhos e bonequinhos, e nós até tentamos preservar alguns formando uma espécie de “coleção” de brinquedos.


FASE EXTRA 2: Vejam o quadro pendurado ao lado do poster. O quadro por si só já é bastante nostálgico, pois nele tem uma foto minha quando criança feita pela “Sonara”, extinto estúdio fotográfico, famoso na época por realizar ensaios fotográficos com pessoas comuns que ficavam parecendo modelos (não foi o meu caso kkk).


    Fixado no quadro mais duas boas lembranças. Primeiro, dois cartões telefônicos, um do Ayrton Senna e outro do Cruzeiro Esporte Clube. Era um outro hobby que eu tinha, colecionar cartão telefônico estava na moda naquela época, até diziam que o cartão do Ayrton valia uma fortuna, mas nunca achei alguém disposto a pagar nada por ele. Segundo, a foto da minha namorada, hoje esposa, juntos há quase 20 anos para honra e gloria do nome de Deus. Minha companheira gamer que não joga, ela até tentou me acompanhar mas os dedos dela dão bolhas rapidinho de tanto ficar esfregando o controle, kkkk. Essa lembrança até me inspira a falar sobre “o gamer casado”, mas vamos deixar para uma outra oportunidade ok?



Mais uma foto nostálgica de meu irmão jogando futebol (olha os alto-falantes e o Playstation 1 ali do lado!)


    Espero que esse post traga boas recordações para vocês leitores, assim como trouxe para mim!!!


Salmos 77. 11: "Lembrar-me-ei, pois, das obras do Senhor; certamente que me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade. 12 Meditarei também em todas as tuas obras e falarei dos teus feitos."


Isaías 65. 17: "Pois eis que Eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão."


    Duas passagens bíblicas que falam a respeito das lembranças, na primeira o salmista trouxe a sua memória o que lhe dava esperança, o poder de Deus, já Isaías fala que as memórias ruins não necessitam ser guardadas. 


Comentários (0)


Deixe um comentário