GP-1 Part 2: Um destaque entre os jogos de corrida de moto do Super Nintendo
Autoria: Eurípedes CDX
Edição, Revisão e Legendas: Júnior Malacarne
Imagens: Internet
Fala pessoal como estão? Hoje trago para vocês um clássico jogo de corrida meio fora da curva do SNES, visto que saíram poucos jogos de corrida de motos para o console e eu considero este um dos melhores, senão o melhor: Para quem ainda não conhece, apresento o GP 1 Part 2, a evolução de um jogo que já era bom.
Especificações segundo o site da Wikipédia:
Desenvolvedor(es): Genki
Editora(s): Atlus (Japão e outras regiões também)
Compositor(es): Takane Okubo e Mimura Kazunari
Plataforma(s): SNES, Super Famicom
Lançamento: 18/11/1994 (Jap), 12/1994 (Am. N.)
Gênero(s): Corrida estilo arcade (motocicleta)
Modo(s): Um jogador, multijogador
GP 1 Part 2 é um jogo dinâmico de corrida de motos que une elementos de arcade e simulação
GP-1: Part II , conhecido no Japão como GP-1 RS: Rapid Stream é um jogo de corrida de motocicleta desenvolvido pela Genki e publicado pela Atlus para o Super Nintendo Entertainment System (SNES/Super Famicom) , que foi lançado em 1994. É uma sequência de GP-1. Um projeto que cativou os fãs de corridas e que levou os jogadores a uma experiência bastante inovadora para a época. Eu considero ele mais interessante que o jogo Kawasaki Superbike Challenge, que possui a visão de câmera do piloto e o jogo de corrida de moto dos Power Rangers, o Power Rangers Zeo: Battle Racers. Até porque ele não é um jogo exclusivo de motos, dependendo do personagem escolhido ele pode ter uma moto “normal”, uma moto que flutua rente ao chão bem ao estilo das navinhas do F-Zero, um triciclo ou até um quadriciclo, que lembra bastante aqueles Bugs de praia que eram comuns nos anos 80 e 90. Pois o GP 1 e o GP1 Part 2 são uma simulação estilo arcade da carreira de um piloto de Moto GP, tornando a experiência muito interessante, além dos recursos que o jogo oferece e serão citados abaixo. Ambos não são ruins, de modo algum e merecem ser jogados, e é claro, também preciso citar que o gosto pessoal de cada um varia e todos estes jogos tem seu charme e diferencial. No meu caso, o fator nostalgia também pesa aqui, pois tive o cartucho emprestado em minha casa por um primo por um longo período, e tanto o Kawasaki quanto o Power Rangers Zeo Battle Racers eu só conheci depois de adulto, via emulador. O Redator-chefe vai concordar comigo nessa preferência, pois também teve o jogo (não é, Pastor Luís Miguel? hahaha).
As músicas são um show à parte, pois capturam a atmosfera da competição Moto GP. Só no meu caso, se ouvir demais as mesmas se tornam enjoativas, talvez porque a música da intro é relativamente curta e repete bastante caso a gente não entre no jogo de uma vez. É diferente de ouvir uma música de Top Gear ou F Zero por exemplo, onde eu e muitos mais não se cansam de ouvir. Os efeitos sonoros são muito bons também, destaco aqui o ronco do motor quando vamos correr a corrida de qualificação ou classificação.
O cartucho americano, que traz muitas lembranças desse que foi um destaque entre os jogos de corrida de Super Nintendo
Jogabilidade
Em GP-1 Parte II, os jogadores devem controlar uma motocicleta, fazendo curvas sem sair da pista. O jogo apresenta três modos de jogo: "GP Race", que está presente junto com um modo "Practice" e "Race", "Time Attack", que é uma corrida contra o relógio, e "Vs Battle", que é um modo competitivo padrão para dois jogadores. Os pilotos de IA não competem no modo "Vs Battle". A versão japonesa usa um salvamento com bateria, enquanto a versão norte-americana usa um salvamento com senha.
O modo GP Race é um tipo de modo carreira/temporada, onde o jogador compete para ganhar um lugar no pódio. A versão japonesa começa com uma rodada de qualificação no Japão, consistindo em quatro pistas locais, seguida pelo GP-1 World Championship (apresentando todos os 14 circuitos da temporada real de corridas de motocicletas Grand Prix de 1994). A versão norte-americana omite a rodada preliminar e vai direto para o campeonato mundial. Na rodada de qualificação japonesa, há apenas três motocicletas disponíveis. No campeonato mundial, outras três motocicletas estão disponíveis.
No campeonato mundial, o jogador corre contra pilotos de todo o mundo em 14 pistas. Pilotos rivais irão intimidar e desafiar o jogador a apostar alguns trocados para ver quem chega antes da corrida, mas apostar é opcional. O dinheiro ganho com rivais ou corridas vencedoras pode ser usado para melhorar a motocicleta. Ganhar pontos suficientes permitirá que o jogador obtenha melhores peças para sua moto.
Trilhas
Campeonato Japonês:
Japão Vista Vista ( Fuji ), Japão Montanha ( Sugo ), Japão Cabeça Dupla ( Tsukuba ), Japão ( Suzuka ; também Rodada 3 do Campeonato Mundial) (Se quiser, alterar para os nomes “originais” em inglês para não perderem o sentido;)
Campeonato Mundial:
Austrália (Eastern Creek), Malásia (Circuito Shah Alam), Japão (Suzuka), Espanha (Jerez), Áustria (Salzburgring), Alemanha (Hockenheimring), Holanda (Assen), Itália (Mugello), França (Le Mans), Reino Unido - Grã-Bretanha (Donington Park), República Checa (Brno), Estados Unidos (Laguna Seca), Argentina (Autódromo Juan e Oscar Gálvez), Europa (Circuito Barcelona-Catalunha).
Você pode pilotar em pistas do Japão e de vários outros países, entre os modos GP Race, Race, Practice, Time Attack e Practice
Curiosidades e Características
Estilo de Corrida: GP-1 Part 2 se destaca por permitir que os jogadores escolham entre várias motos de corrida, oferecendo uma variedade de configurações e estilos de pilotagem. A dinâmica do jogo une elementos de arcade e simulação, tornando as corridas não apenas rápidas, mas também táticas.
Chip Especial: O jogo fez uso de um chip especial chamado Super FX, que permitiu uma melhor renderização gráfica e um desempenho mais otimizado, algo inovador para os jogos da época. Este recurso elevou a qualidade visual do jogo, permitindo gráficos mais fluídos e uma jogabilidade mais dinâmica.
Multiplayer: O jogo se destacou por sua capacidade de suporte a multiplayer, permitindo que dois jogadores competissem lado a lado. Isso adicionou uma camada de competitividade que era um divisor de águas para os jogos de corrida no SNES.
Modo Carreira: Em "GP-1 Part 2", os jogadores poderiam experimentar um modo carreira, onde gerenciavam suas motos, melhoravam suas habilidades e buscavam conquistar os campeonatos.
Recepção: Em sua análise, a GamePro comentou que, embora GP-1 Part II apresente algumas melhorias em relação ao original, como mais pistas, ele elimina muitos dos toques que fizeram do original um jogo de destaque, tornando-o um título geral decente, mas indefinido, sem nada que faça os consumidores escolhê-lo em vez de muitos outros jogos de corrida no mercado.
Caixa japonesa, onde o jogo foi lançado como “GP-1 RS: Rapid Stream”
Conclusão
"GP-1 Part 2" é mais do que apenas um jogo de corrida; é uma peça importante da história dos videogames que cativou diferentes gerações de jogadores. Com o seu uso inovador de tecnologia gráfica e jogabilidade rica, permanece como um marco no gênero de corridas para consoles. Se você é um fã de clássicos, definitivamente deve conferir esse jogo que ainda mantém sua relevância e charme até hoje. Provavelmente ele serviu de base e inspiração para os jogos de corrida de motos que saíram depois para PS1, PS2, e até os dias atuais.
Fonte de pesquisa: Wikipédia e internet (Texto gerado com ajuda de I.A. e revisado pelo Redator Júnior Malacarne.)
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