Estilos de Games da Nossa Infância e como nós os chamávamos
Olá, tudo bem com vocês? Deixa eu me apresentar: Eu sou o
novo redator daqui do Blog e das Revistas Muito além dos videogames. Muito
prazer, eu me chamo Júnior Malacarne e sou um entusiasta dos games como vocês.
Agora que já fomos devidamente apresentados, vamos à matéria. Espero que
gostem!
A partir do advento da Internet, especialmente a banda
larga, os gamers ficaram ainda mais
informados, seja em termos de quantidade e também em termos de velocidade e
acesso à informação, em relação ao universo
gamer e todos os termos “oficiais” usados nos jogos. As possibilidades
também foram se expandindo ainda mais com a evolução da tecnologia, jogos
online, democratização da produção de games com os jogos indie, etc. Quem não
consegue acompanhar o fluxo, vai precisar se inteirar através de um bom
glossário gamer para não ficar por fora de nada hoje em dia.
É claro que o bom gamer das antigas buscava ao máximo estar bem informado também com
as revistas de games que davam um
baita suporte e marcaram uma geração.
Mas convenhamos que nem todos tinham esse acesso, ou não tinham tão facilmente
como hoje em dia através da internet. Somando isso ao fato de que muitas
crianças iniciavam cedo nesse mundo, podemos falar hoje de forma nostálgica de uma cultura que foi formada em torno da informalidade dos termos usados
nos mais diversos aspectos dos games, como nome de estilos, comandos, ou até
mesmo o nome dos próprios games, aliada à simplicidade e criatividade da meninada,
além da única preocupação em se divertir.
Pensando nisso, refrescaremos a
nossa memória com alguns termos usados para se referir aos estilos de jogos que
usávamos como referência na nossa infância. Você também falava assim, ou já
ouviu alguém falando assim? Veja abaixo:
Navinha: O que significa
mesmo Shoot em’ Up (ou o “já abreviado para facilitar” Shmup)? Controlar uma
nave espacial, ainda que fosse um avião ou um guerreiro voador, enquanto o
cenário se movia abaixo ou atrás nós em meio a miríades de tiros que tínhamos
que desviar, era o máximo. A tudo isso nos referíamos simplesmente como “jogo
de navinha”.
Carrinho: Karts, carros esportivos, de turismo, de fórmula 1,
corridas de batalha… quem não gostava de chegar na locadora e pedir um “jogo de
carrinho” para acelerar fundo? E quando não estávamos jogando, muitos de nós
estavam se aventurando com seus carrinhos miniaturas de verdade.
Tirinho: Esse eu ouvi
muito. Desde temas de caça, faroeste, aliens, monstros, policiais, justiceiros,
se tinham uma ou mais armas de fogo para perseguir os inimigos (ou apenas um
alvo), eram os famosos “jogos de tirinho”.
Lutinha: Esse era quase
sinônimo de Street Fighter 2, seja na locadora, no fliperama do barzinho ou da
rodoviária (…) ou na casa de um amigo, se você nunca chamou assim, certamente
já ouviu alguém que não jogava muito bem ou algum tiozão que nem costumava
jogar videogame chamando ele assim.
Briga de rua: Sejam os
clássicos Beat n’ Up ou os posteriores Hack n’ Slash, era outro estilo famoso
que pela diversidade de temas eram simplesmente resumidos em “briga de rua”.
Pelo menos ouvi muito esse e talvez seja influência do famoso Streets of Rage.
Passar de Fase: Ação,
aventura, exploração, metroidvania, que nada… bastava dividir a trama em
níveis, com ou sem chefes no final, que eram os famosos jogos de “Passar de
Fase”. Esses pelo menos em minha
cidade figuravam entre os mais jogados nos consoles. Todo mundo queria se
orgulhar de passar aquela “fase difícil” ou aquele Boss (chefe de fase) quase
impossível de derrotar. E fala a verdade, se pelo menos você não trouxe a lição
para a vida que para passar aquela fase difícil, ou seja, as adversidades da
vida, é preciso muita persistência, foco e uma boa dose de treino, habilidade e
estratégia?
É isso aí galera, foi um prazer relembrar
esses termos informais que usávamos para nos referir aos games na nossa
infância. Faltou algum que você usava ou que ouvia muito os outros usarem?
Conta aqui nos comentários! Um abraço e bons games para todos!
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