Commando X Commando

Autoria: João Carlos Castro (com suporte de IA)

Edição e Revisão: Júnior Malacarne

Imagens: Internet



    Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje te convido a fazer uma viagem pelo túnel do tempo até o ano de 1985, quando surgiram dois clássicos que marcaram época com muita adrenalina e ação em meio a explosões, tiros e muita correria, um na indústria cinematográfica e outro na indústria dos games.

    Apesar de possuírem o mesmo nome e terem sido lançados no mesmo ano, o filme Commando (conhecido no Brasil como “Comando para Matar”) e o jogo Commando do Nintendinho não guardam nenhuma relação entre si, como muitos devem imaginar. Os dois clássicos dos anos 80 carregam temáticas bem parecidas mas suas histórias e contextos são distintas, vejamos.

    Commando, ou Comando para Matar, é um filme de ação norte americano produzido pela Silver Pictures, dirigido por Mark L. Lester, e tem como ator principal Arnold Schwarzenegger no papel de John Matrix, um coronel aposentado que depois de deixar o serviço militar decide ir morar com a filha em uma cabana nas montanhas. Mas um dos ex-companheiros de John rapta sua filha com o intuito de obrigá-lo a cometer um crime político a mando de um ex-ditador. A princípio Matrix finge ajudar mas consegue escapar de seus inimigos pulando de um avião e parte em busca de resgatar sua filha. O filme é repleto de cenas de ação, bem no estilo “Rambo”, um homem contra um exército inteiro (rsrsrs), com muitos tiros e explosões por toda parte.





John Matrix (Arnold Schwarzenegger) enfrenta muitos inimigos para resgatar sua filha nesse clássico filme de ação



    Já o jogo “Commando”, originalmente lançado no Japão em 1985 e no Brasil em 1986, é um clássico jogo de ação desenvolvido e publicado pela Capcom. O sucesso nos arcades levou à sua adaptação para diversas plataformas, incluindo o NES. O desenvolvimento foi liderado por Tokuro Fujiwara, um renomado designer de jogos na Capcom, responsável por outros títulos icônicos como “Ghosts ‘n Goblins”.

    Em Commando do Nintendinho, o personagem principal é Super Joe, um soldado de elite enviado para trás das linhas inimigas com a missão de resgatar prisioneiros de guerra e eliminar as forças inimigas. Armado inicialmente com uma metralhadora com munição infinita e granadas, o jogador enfrenta soldados inimigos através de diversas fases desafiadoras. Super Joe também faz aparições em outros jogos da Capcom, incluindo “Bionic Commando”, reforçando seu status de personagem icônico.





Super Joe enfrenta soldados inimigos através de fases desafiadoras


    O jogo é apresentado em uma visão superior, típica dos jogos de shoot ‘em up da época. Cada fase é repleta de inimigos que atacam de várias direções, e o jogador deve navegar através do terreno, evitando balas e granadas inimigas enquanto contra-ataca. Para dar mais “emoção” ao jogo, o jogador encontra ainda obstáculos como pontes, trincheiras, e artilharias fixas que devem ser superadas.

    Além disso, em determinados pontos, o jogador pode libertar prisioneiros de guerra, adicionando uma camada de objetivos secundários à jogabilidade e ao final de algumas fases, confrontos com inimigos mais poderosos testam as habilidades e a estratégia do jogador.





Você ainda encontrará pelo caminho obstáculos como pontes, trincheiras, e artilharias fixas pelo que devem ser superadas


    Esse grande clássico foi amplamente aclamado tanto nos arcades quanto em suas versões de console, incluindo o NES. Sua jogabilidade rápida e desafiadora, combinada com a simplicidade de controles e objetivos claros, conquistou muitos jogadores e garantiu um lugar especial na história dos videogames. O sucesso de “Commando” gerou sequências como “Mercs” e diversos relançamentos e adaptações para consoles modernos e coleções de jogos clássicos, além de ter inspirado a produção de outros jogos clássicos como Gun Smoke, Who Dare Wins, Ikari Warriors, Rambo: First Blood Part II, Jackal, Heavy Barrel entre outros.

    “Commando” para NES é um exemplo clássico de como um jogo de ação pode oferecer uma experiência envolvente e desafiadora com mecânicas relativamente simples. Sua influência duradoura e a nostalgia que evoca continuam a ser apreciadas por jogadores de todas as idades, solidificando seu lugar na história dos videogames.





Tanto o filme quanto o jogo trazem muita ação e uma importante lição


    Portanto, podemos observar que ambos, “Comando para Matar” e “Commando” têm um tema central: a luta contra o mal. Na Bíblia, encontramos histórias de heróis enfrentando adversidades e protegendo os seus. Podemos pegar aqui como exemplo a história de Davi, que ao chegar no campo de batalha se deparou com o gigante filisteu Golias afrontando o exército de Israel e prontamente se dispôs a lutar contra ele. Com grande fé em Deus, Davi pegou sua funda e cinco pedrinhas e aproximando-se de Golias disse: “Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado” (1 Samuel 17: 45). E com apenas uma pedra que Davi acertou na testa de Golias, o gigante veio ao chão.

    Assim como Davi, John Matrix e Super Joe enfrentam obstáculos e sacrificam-se para salvar os outros. A mensagem é clara: a coragem, a determinação e a fé em Deus podem superar qualquer desafio, seja no mundo real ou nos videogames.

    Em resumo, “Comando para Matar” e “Commando” são obras que nos lembram da importância de lutar pelo bem e proteger aqueles que amamos, independentemente do cenário em que nos encontramos.


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